Presidente do Fluminense explica demissão de Diniz após renovação e exalta Marcão: 'Competente'

By Nathalia Almeida

Em entrevista coletiva concedida nesta terça-feira (25), Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, veio a público para explicar o que motivou a decisão pela demissão de Fernando Diniz, que teve sua saída anunciada pelo clube na última segunda-feira, 24. Perguntado sobre as razões que levaram à ruptura do trabalho após 33 dias do anúncio da renovação contratual do treinador, o mandatário afirmou que, naquele momento da extensão, havia convicção de que a equipe voltaria a performar sob comando de Diniz, o que não aconteceu.

"A gente quando comanda um clube toma decisões baseadas em nossos conceitos. Eu fiz um alongamento do contrato dele até o final de 2025. Essa extensão foi baseada no que a gente acredita, que é tentar dar longevidade ao trabalho dos treinadores (...) A gente anunciou a renovação há 33 dias, mas vinha negociando a extensão desde o final da Recopa. O Fernando é um cara de transpiração. Eu sentava e falava que a gente precisava conversar. Ele falava, deixa para semana que vem para o final da Recopa. A gente fez a renovação acreditando que poderia voltar a ter a performance. A gente acreditava que retomaria a performance e os resultados. Não existe um número de derrotas específicas. Existe uma avaliação técnica do trabalho que vinha sendo feito ao longo da temporada", afirmou.

Fernando Diniz permaneceu no clube por dois anos e meio | Pedro Vilela/GettyImages

Ao ser questionado se o Fluminense está no mercado em busca de um novo treinador, Mário Bittencourt revelou que o clube não abriu contato com nenhum profissional e que neste momento, a batuta do comando técnico tricolor está com Marcão. O auxiliar fixo, por sinal, foi bastante elogiado pelo presidente.

O Marcão é um técnico qualificado, competente, estudioso, e com resultados muito importantes. Por que ele nunca foi efetivado? Porque é um acordo que nós temos (...) Marcão nos entregou, em três anos consecutivos, três fugas do rebaixamento e duas classificações para a Libertadores. Ele é muito competente. Até o dia de hoje nós não pensamos em nenhum treinador e não conversamos com nenhum estafe. A tendência é que o Marcão siga até o final da temporada

Marcão deve ficar no comando tricolor | Wagner Meier/GettyImages

O mandatário ainda falou sobre o elenco tricolor, que pode passar por mudanças nesta janela de transferências. A grande contratação para o segundo semestre é a do zagueiro Thiago Silva, mas novos reforços ainda podem chegar. Contudo, perdas também não estão descartadas: André e Jhon Árias, grandes ativos do plantel que são monitorados por clubes europeus, podem ser negociados.

No ano passado, o Arias recebeu uma proposta da Rússia que era muito boa pro Fluminense e ele não quis ir. Até o momento não temos propostas, mas tivemos outra sondagem desse mesmo clube que ele não teve interesse em aceitar. Se chegar uma proposta do mesmo nível de um país que ele queira se transferir, a vontade do jogador deve prevalecer


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